Queridos irmãos estamos no tempo liturgico da Igreja que chama-se "Tempo Comum". E um tempo rico na Igreja pois vamos meditar o tempo em que Nosso Senhor viveu no meio da humanidade. Este tempo vai ate a solenidade de Cristo Rei do universo no final do mes de Novembro!!!
Este me de junho nosso secretario está de férias. Por isso a secretaria está sendo alternada pelo jovem Jair e pelo Ir. Gilmar. Agredecemos a pasciência de todos. DIOCESE DE SR. DO BONFIM – BA PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS DE PINDOBAÇU 11/03/1979 (criação) Congregação dos Pequenos Irmãos do Santíssimo Sacramento PF. Endereço da casa paroquial = Rua Frei Eduardo, nº 04 - Praça Pedro Luís, centro – Pindobaçu (BA). Telefone: (74) 3548.2129 Horário de funcionamento da secretaria = de 08:00 às 12:00 h. * Secretário: Fábio Luiz A. Ferreira Nome dos religiosos: PE. Tiago PF Diácono Jone PF Horários de Missas na Matriz = quinta-feira (19:30 h) e domingo (19:30 h). Pastorais Movimentos e Grupos: • Catequese / Dízimo Liturgia / Crisma Familiar / Batismo / Pastoral da Criança / Pastoral Vocacional / Movimento de Mãe Rainha / Apostolado da Oração / N. Sra. das Graças / Coroinhas Acolhimento / Jufra / Terço dos Homens. PASTORAL DA COMUNICAÇÃO – PASCOM PINDOBAÇU - BA
Neste dia 07 de junho, dia Santo de guarda, Solenidade de Corpus Christi, tivemos a alegria da Celebração Eucaristica presidida pelo padre Tiago junto com o Diacono Jone e toda a assembléia paroquial. Eis algumas fotos da procissão.
Queridos irmãos... Gostaria de vos apresentar uma figura feminina, pouco conhecida, à qual a Igreja, no entanto, deve um grande reconhecimento, não somente pela sua santidade de vida, mas também porque, com seu grande fervor, ela contribuiu para a instituição de uma das solenidades litúrgicas mais importantes do ano, a do Corpus Domini (em português, mais conhecida como Corpus Christi, N. da T.). Estamos falando de Santa Juliana de Cornillon, conhecida também como Juliana de Lieja. Possuímos alguns dados sobre sua vida, sobretudo por meio de uma biografia, escrita provavelmente por um contemporâneo seu, que recolhe vários testemunhos de pessoas que conheceram diretamente a santa. Juliana nasceu entre 1191 e 1192, nas proximidades de Lieja, na Bélgica. É importante sublinhar este lugar, porque naquela época a diocese de Lieja era, por assim dizer, um verdadeiro "cenáculo eucarístico". Antes de Juliana, insignes teólogos haviam ilustrado lá o valor supremo do sacramento da Eucaristia e, sempre em Lieja, havia grupos femininos generosamente dedicados ao culto eucarístico e à comunhão fervente. Guiadas por sacerdotes exemplares, tais mulheres moravam juntas, dedicando-se à oração e às obras de caridade. Órfã aos 5 anos de idade, Juliana, junto à sua irmã Inês, foi confiada aos cuidados das religiosas agostinianas do convento-leprosário de Mont-Cornillon. Foi educada sobretudo por uma freira cujo nome era Sabedoria e que acompanhou seu amadurecimento espiritual, até que a própria Juliana recebeu o hábito religioso e se converteu, também ela, em freira agostiniana. Adquiriu uma notável cultura, chegando até a ler as obras dos Padres da Igreja em latim, particularmente Santo Agostinho e São Bernardo. Além de uma inteligência vivaz, Juliana mostrava, desde o começo, uma propensão particular à contemplação; tinha um sentido profundo da presença de Cristo, que experimentava vivendo de maneira particularmente intensa o sacramento da Eucaristia e meditando com frequência sobre as palavras de Jesus: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28,20). Aos 16 anos, teve uma primeira visão, que depois se repetiu muitas vezes em suas adorações eucarísticas. A visão apresentava a lua em seu pleno esplendor, com uma faixa escura que a atravessava diametralmente. O Senhor a fez compreender o significado do que lhe aparecera. A lua simbolizava a vida da Igreja na terra; a linha opaca representava, no entanto, a ausência de uma festa litúrgica, para cuja instituição se pedia a Juliana que trabalhasse de maneira eficaz, isto é, uma festa na qual os fiéis pudessem adorar a Eucaristia para aumentar sua fé, crescer na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento. Durante cerca de 20 anos, Juliana - que, enquanto isso, havia se tornado a priora do convento - conservou em segredo esta revelação, que havia enchido seu coração de alegria. Depois contou a duas ferventes adoradoras da Eucaristia: a Beata Eva, que levava uma vida eremítica, e Isabel, que a havia seguido ao mosteiro de Mont-Cornillon. As três mulheres estabeleceram uma espécie de "aliança espiritual", com o propósito de glorificar o Santíssimo Sacramento. Também quiseram envolver um sacerdote muito estimado, João de Lausana, cônego da igreja de São Martinho de Lieja, pedindo-lhe que interpelasse teólogos e eclesiásticos sobre o que elas carregavam no coração. As respostas foram positivas e motivadoras. O que aconteceu com Juliana de Cornillon se repete frequentemente na vida dos santos: para ter a confirmação de que uma inspiração vem de Deus, é necessário sempre submergir-se na oração, saber esperar com paciência, buscar a amizade e aproximar-se de outras almas boas e submeter tudo ao juízo dos pastores da Igreja. Foi precisamente o bispo de Lieja, Roberto de Thourotte, quem, depois das dúvidas iniciais, acolheu a proposta de Juliana e das suas companheiras e instituiu, pela primeira vez, a solenidade do Corpus Domini em sua diocese. Mais tarde, outros bispos o imitaram, estabelecendo a mesma festa nos territórios confiados aos seus cuidados pastorais. Contudo, Deus frequentemente pede aos santos que superem provas, para que sua fé cresça. Isso aconteceu com Juliana, que teve de sofrer a dura oposição de alguns membros do clero e do próprio superior do qual seu mosteiro dependia. Então, por vontade própria, Juliana deixou o convento de Mont-Cornillon com algumas companheiras e, durante 10 anos, entre 1248 e 1258, foi hóspede de vários mosteiros de religiosas cistercienses. Ela edificava todos com sua humildade, nunca tinha palavras de crítica ou de reprovação para seus adversários, senão que continuava difundindo com zelo o culto eucarístico. Faleceu em 1258, em Fosses-La-Ville, na Bélgica. Na cela em que jazia, expuseram o Santíssimo Sacramento e, segundo as palavras do seu biógrafo, Juliana morreu contemplando, com um último arrebato de amor, Jesus Eucaristia, a quem sempre havia amado, honrado e adorado. Para a boa causa da festa do Corpus Domini, foi conquistado também Giacomo Pantaléon de Troyes, que havia conhecido a santa durante seu ministério de arquidiácono em Lieja. Foi precisamente ele quem, ao tornar-se papa com o nome de Urbano IV, em 1264, quis instituir a solenidade do Corpus Domini como festa de preceito para a Igreja universal, na quinta-feira depois de Pentecostes. Na bula de instituição, intitulada Transiturus de hoc mundo (11 de agosto de 1264), o Papa Urbano também evoca com discrição as experiências místicas de Juliana, respaldando sua autenticidade, e escreve: "Ainda que a Eucaristia seja solenemente celebrada todos os dias, consideramos justo que, ao menos uma vez por ano, faça-se dela mais honrada e solene memória. As demais coisas, de fato, das quais fazemos memória, nós as apreendemos com o espírito e com a mente, mas não obtemos por isso sua presença real. No entanto, nesta comemoração sacramental de Cristo, ainda que sob outra forma, Jesus Cristo está presente conosco em sua própria substância. De fato, enquanto estava a ponto de ascender ao céu, disse: 'Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos' (Mt 28, 20)". O próprio Pontífice quis dar exemplo, celebrando a solenidade do Corpus Domini em Orvieto, cidade em que então residia. Precisamente por ordem sua, na catedral da cidade se conservava - e se conserva ainda hoje - o célebre corporal com as marcas do milagre eucarístico ocorrido no ano anterior, em 1263, em Bolsena. Um sacerdote, enquanto consagrava o pão e o vinho, teve fortes dúvidas sobre a presença real do Corpo e do Sangue de Cristo no sacramento da Eucaristia. Milagrosamente, algumas gotas de sangue começaram a escorrer da Hóstia consagrada, confirmando, dessa forma, o que a nossa fé professa. Urbano IV pediu a um dos maiores teólogos da história, São Tomás de Aquino - que naquela época acompanhava o Papa e se encontrava em Orvieto - que compusesse os textos do ofício litúrgico desta grande festa. Tais textos, em uso ainda hoje na Igreja, são obras-primas nas quais se fundem teologia e poesia. São textos que fazem as cordas do coração vibrar, para expressar louvor e gratidão ao Santíssimo Sacramento, enquanto a inteligência, adentrando-se com estupor no mistério, reconhece na Eucaristia a presença viva e verdadeira de Jesus, do seu sacrifício de amor que nos reconcilia com o Pai e nos dá a salvação. Ainda que, após a morte de Urbano IV, a celebração da festa do Corpus Domini tenha se limitado a algumas regiões da França, da Alemanha, da Hungria e da Itália Setentrional, o Papa João XXII, em 1317, restaurou-a para toda a Igreja. Desde então, a festa teve um desenvolvimento maravilhoso e ainda é muito especial para o povo cristão. Eu gostaria de afirmar com alegria que hoje, na Igreja, há uma "primavera eucarística": quantas pessoas dedicam seu tempo a estar diante do Tabernáculo, silenciosas, para desfrutar de um diálogo de amor com Jesus! É consolador saber que muitos grupos de jovens redescobriram a beleza de rezar em adoração diante da Santíssima Eucaristia. Rezo para que esta "primavera eucarística" se difunda para vez mais em todas as paróquias, em particular na Bélgica, a pátria de Santa Juliana. O Venerável João Paulo II, na encíclicaEcclesia de Eucharistia, constatava que, "em muitos lugares, é dedicado amplo espaço àadoração do Santíssimo Sacramento, tornando-se fonte inesgotável de santidade. A devota participação dos fiéis na procissão eucarística da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo é uma graça do Senhor que anualmente enche de alegria quantos nela participam. E mais sinais positivos de fé e de amor eucarísticos se poderiam mencionar" (n. 10). Recordando Santa Juliana de Cornillon, renovemos, também nós, a fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Como nos ensina o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, "Jesus Cristo está presente na Eucaristia dum modo único e incomparável. De fato, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem" (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 282). Queridíssimos amigos, a fidelidade ao encontro com o Cristo Eucarístico na Santa Missa dominical é essencial para o caminho de fé, mas tentemos também visitar frequentemente o Senhor presente no Tabernáculo! Contemplando, em adoração, a Hóstia consagrada, encontramos o dom do amor de Deus, encontramos a Paixão e a Cruz de Jesus, assim como sua Ressurreição. Precisamente por meio do nosso olhar em adoração, o Senhor nos atrai a Si, dentro do seu mistério, para transformar-nos como transforma o pão e o vinho (cf. Bento XVI, homilia na solenidade do Corpus Domini, 15 de junho de 2006). Os santos sempre receberam força, consolo e alegria no encontro eucarístico. Com as palavras do hino eucarístico Adoro te devote, repitamos diante do Senhor, presente no Santíssimo Sacramento: "Fazei-me crer cada vez mais em vós, que em Vós eu tenha esperança, que eu vos ame!". Fonte: http://coracaodejesusemaria.blogspot.com.br/2011/01/santa-juliana-de-cornillon.html Adaptação: Ir. Gilmar

Festa de Corpus Christi

A Festa de Corpus Christi é a celebração em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.
Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
A celebração de Corpus Christi (Corpo de Cristo) surgiu na Idade Média e consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. Quarenta dias depois do Domingo de Páscoa é a quinta-feira da Ascensão do Senhor. Dez dias depois temos o Domingo de Pentecostes. O domingo seguinte é o da Santíssima Trindade, e na quinta-feira é a celebração do Corpus Christi.
É uma das mais tradicionais festas do Brasil e é comemorado no país desde a chegada dos portugueses.

Comunicado

Queridos amigos e paroquianos da Paróquia do Sr. Bom Jesus de Pindobaçu em breve estaremos atualizando nosso blog. Aguardem!

A PROCURAR O ENCONTRO COM JESUS


O evangelista Lucas é mestre em histórias de encontros. Ele descreve não só histórias de curas no encontro de Jesus com os enfermos. Narra histórias de encontro como a de Jesus com a mulher pecadora, rejeitada pelos "piedosos" fariseus. A prostituta experimenta o acolhimento de Jesus e a confirmação do seu amor.
Na parábola do filho pródigo, comove-nos o encontro do pai misericordioso com o filho mais moço que voltou como um derrotado; e o encontro com o filho mais velho que se endureceu na sua raiva. Nesses encontros afetuosos e sem reprimendas, o pai lhes dá a chance de um novo começo.
O encontro com Zaqueu transformou aquele rico chefe dos publicanos numa pessoa que deu a metade dos seus bens aos pobres.
No encontro de Jesus com as pessoas acontecem cura e mudança, salvação e libertação, encarnação e ressurreição. Em cada encontro torna-se visível alguma coisa que teve início no mistério do Natal: Jesus nos possibilita uma nova vida e um novo estar juntos.
Assim que no Natal celebramos não somente a encarnação divina. O encontro com o Menino Deus nos convida para vivermos com maior intensidade os encontros com as pessoas de nossa família, vizinhança, companheiros de trabalho e mesmo com desconhecidos.
Antes de contemplar Jesus Menino no presépio deve acontecer o encontro recíproco - como Maria e Isabel. É preciso saber fazer do Natal a festa do encontro entre pessoas.
Saibamos contemplar Jesus, Maria e José na meditação silenciosa. E a luz do Menino, que se reflete em nós, irá iluminar nossos olhos com os quais olhamos para nossos semelhantes. Assim o encontro com eles vai ter outra qualidade.
(Baseado num texto de Anselm Grun - Em "Natal, festa do encontro". Editora Santuário)